Eu sei que tens amor que dar, sincera,
e sei que a xana espera minha vara;eu sei que “a rima é rica” – tu ponderas – ,
mas faz um outro encaixe rima rara.
Se deixas que eu te afague com as nozes
e afogue o podre pulcro feio cisneno cu, botão de flor que em fogos tisne,
ao dar-se assim desfazem-se as neuroses.
Por que o horror, se o cu já sabe de
prazeres que da mão e do bidê? Por quê, se a roda sempre acaba imunda?
Que o rabo aguente a merda como a tora,
que cagues para dentro e para fora:ao vaso ou pau por trás, sorria a bunda.
* um dos sete sonetos da seção "o xifópago aconselha".
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