terça-feira, 28 de janeiro de 2014
salvador dalí (foto de philippe halsman),
caveira macabra de salvador dalí, 1951.
A nudez é sempre nova e a mesma. E há algo no desejo que lateja apavorado. Por mais sacanas que sejamos, em alguma parte de nós, homens e mulheres, estalam nossos olhos de criança, nosso espanto, um terror excitadíssimo. Como se o sexo fosse uma forma deliciosa e irresistível de morte – a face clara da morte. Como um mistério, uma (in)experiência que nos deixa, meninos de tudo, inteiramente nus diante do fim.
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