sábado, 1 de março de 2014

james joyce

                                                                                                                         


Para NORA

(Dublin, 8 de dezembro de 1909)

Nora, minha doce putinha, fiz como você mandou, sua menininha sacana, e bati uma bronha duas vezes quando li sua carta. É delicioso ver que você realmente curte ser fodida pelo rabo. Sim, agora posso lembrar aquela noite em que a fodi por trás por um tempão. Foi a metida mais sacana que eu já lhe dei, meu bem. Minha pica ficou atolada em você por várias horas, pondo e tirando de sua garupa empinada. Senti suas nádegas gordas e suadas sob minha barriga e vi seu rosto em brasa e seu olhar endoidecido. A cada metida que dava, sua língua sem-vergonha irrompia por entre os lábios, e, se eu desse uma estocada maior e mais forte que a de costume, peidos gordos e porcos espocavam de seu traseiro. Você tinha um rabo cheio de peidos aquela noite, e eu, fodendo, os expulsava de você, grandes camaradas gordos, longos e sussurrantes, pequenos estalidos ligeiros e felizes e muitos peidinhos, pequenos peidinhos sacaninhas que terminaram num longo jorro de seu cu. É maravilhoso meter numa mulher peidona quando cada metida arranca dela mais um peido: acho que eu reconheceria o peido de Nora em qualquer lugar. Acho que poderia identificá-lo numa sala cheia de mulheres que peidam. É um barulho um tanto feminino, nada parecido com o vento úmido que, imagino, as esposas gordalhufas soltam. É súbito e seco e sacana como o que uma audaciosa menina soltaria, divertindo-se, no dormitório de uma escola à noite. Espero que Nora dispare peidos sem fim na minha cara, para que eu os conheça também pelo cheiro.        

(...)

trad. r.m.
                                                                                                                                                                                                                                 
*

To NORA

(Dublin, 8 December 1909)

My sweet little whorish Nora I did as you told me, you dirty little girl, and pulled myself off twice when I read your letter. I am delighted to see that you do like being fucked arseways. Yes, now I can remember that night when I fucked you for so long backwards. It was the dirtiest fucking I ever gave you, darling. My prick was stuck in you for hours, fucking in and out under your upturned rump. I felt your fat sweaty buttocks under my belly and saw your flushed face and mad eyes. At every fuck I gave you your shameless tongue came bursting out through your lips and if I gave you a bigger stronger fuck than usual, fat dirty farts came spluttering out of your backside. You had an arse full of farts that night, darling, and I fucked them out of you, big fat fellows, long windy ones, quick little merry cracks and a lot of tiny little naughty farties ending in a long gush from your hole. It is wonderful to fuck a farting woman when every fuck drives one out of her. I think I would know Nora's fart anywhere. I think I could pick hers out in a roomful of farting women. It is a rather girlish noise not like the wet windy fart which I imagine fat wives have. It is sudden and dry and dirty like what a bold girl would let off in fun in a school dormitory at night. I hope Nora will let off no end of her farts in my face so that I may know their smell also.

(...)             

Um comentário:

  1. [e o restante da carta, 8/12/1909]

    Você diz que, quando eu voltar, vai me chupar inteiro, e quer que eu lamba sua buceta, sua pequena patife depravada. Espero que você me surpreenda algum dia quando eu estiver dormindo vestido, estenda-se sobre mim com um calor de puta em seus olhos sonolentos, gentilmente abra, botão a botão, a braguilha de minha calça e saque a taluda estaca de seu amado, lambisque e meta em sua boca úmida até que ele, ficando mais gordo e mais duro, exploda em sua boca. Às vezes eu também vou te surpreender dormindo, vou lhe erguer a saia e tirar a calcinha delicadamente. Então, tranquilo, eu vou deitar ao seu lado e começar a lamber preguiçosamente ao redor de sua moita. Você vai se mexer agitadamente. Então vou lamber os lábios da buceta de minha amada. Você vai começar a gemer e grunhir e ofegar e peidar, com tesão, adormecida. E então vou lamber mais e mais rápido, como um cão faminto, até sua boceta tornar-se uma massa de limo e seu corpo saltar selvagemente.

    Boa noite, Nora, minha peidorreira, minha passarinha fudedeira (minha dandorinha)! Há uma graciosa palavra, meu amor, que você sublinhou para deixar ainda melhor minha punheta. Escreva-me mais sobre isso, e docemente, e mais sacana, e mais sacana...

    JIM

    *
    You say when I go back you will suck me off and you want me to lick your cunt, you little depraved blackguard. I hope you will surprise me some time when I am asleep dressed, steal over to me with a whore's glow in your slumberous eyes, gently undo button after button in the fly of my trousers and gently take out your lover's fat mickey, lap it up in your moist mouth and suck away at it till it gets fatter and stiffer and comes off in your mouth. Sometimes too I shall surprise you asleep, lift up your skirts and open your drawers gently, then lie down gently by you and begin to lick lazily round your bush. You will begin to stir uneasily then I will lick the lips of my darling's cunt. You will begin to groan and grunt and sigh and fart with lust in your sleep. Then I will lick up faster and faster like a ravenous dog until your cunt is a mass of slime and your body wriggling wildly.

    Goodnight, my little farting Nora, my dirty little fuckbird! There is one lovely word, darling, you have underlined to make me pull myself off better. Write me more about that and yourself, sweetly, dirtier, dirtier.

    JIM

    ResponderExcluir