[sobre a masturbação]
Homero, no segundo livro da Ilíada, diz com grande entusiasmo,
“Dê-me a masturbação ou dê-me a morte.” César, em seus Comentários, disse,
“Para o solitário, é uma companhia; ao rejeitado, é um amigo; ao velho e ao
idoso, um benfeitor. Aqueles que estão duros ainda assim são ricos, se tiverem em
mãos este majestoso brinquedo.” Noutra parte, o experiente observador dizia,
“Há momentos em que eu prefiro isto a sodomia.” Robinson Crusué diz, “Não posso
sequer descrever o que devo a esta arte delicada.” A Rainha Elizabeth disse, “É
o baluarte da virgindade.” Centewayo, o herói zulu, comentou, “Mais vale um
passarinho na mão do que dois voando.” O imortal Franklin disse, “Masturbação é
a melhor política.” Michelângelo e todos os outros velhos mestres – velhos
mestrebadores, eu diria – usaram linguagem parecida. Michelângelo disse ao Papa
Júlio II, “A autonegação é nobre, a autoinstrução benéfica, o autocontrole é
másculo, mas tudo isso, comparado à autoexploração, é manso e medíocre para uma alma verdadeiramente inspiradora.” Sr. Brown, este aqui, em um de seus
últimos e mais graciosos poemas, refere-se a ela em eloquentes versinhos que viverão para sempre – “Quem a conhece só pode adorar;/ quem toca no assunto é
para louvar.”
livre tradução: r.m.
[mark twain, on masturbation]
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