domingo, 10 de julho de 2011

toquinho e mutinho

                           
No dia 25/06 deste ano, fui pela primeira vez a uma sessão espírita. Enquanto dormia.
Qual não foi o espanto de todos quando Vinicius de Moraes, o Vininha, deu as caras! (caras cheias, suspeitamos.) Decidiu se comunicar por vias travessas: um médium patusco e senhorzinho, desses que gargarejam com parati e amam uma mulher pela manhã.
Espantado, enternecido, mas a princípio e em princípio relutante, acabei por lhe dar razão.  
"Já que vocês querem tanto saber, não é nem Águas de março nem O mundo é um moinho nem À flor da pele, no fim das contas; O caderno, aquela musiquinha – meio caixinha de música, meio Bach – do meu querido parceirinho, aquela sim é a mais bela canção popular brasileira."




Depois respirou fundo, com imenso prazer.
"A não ser talvez por Coqueiro de Itapoã, ahhh!... Mas desde que cantada pelo próprio Pero Vaz de Caymminho!"   


E dá pra não concordar? 

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