é marcescente ao vento, botão de flor
o antenascido dançarino de butô
é milagre no ventre, fim de flor
é o espírito usando a carne
pra dizer o que a carne não sabe
é o espírito usando a carne
pra dizer o que na carne não cabe
o corpo que use o corpo
pra dizer o que o corpo não fala
a dança do cadáver, do fantasma
em louvor à vida, antes que a dança da vida
acabe
o "corpo de baile"!
ResponderExcluirlindo poema!
perfeito meu irmãozinho.
ResponderExcluirabraço. Lepre.