* o vídeo é ruim, mas a gravação está bem melhor
A CANÇÃO DE PRÉVERT
Ah, eu queria tanto que você lembrasse
Esta canção lembra você
Era a sua preferida, eu acho
Que é de Kosma e Prévert
E cada vez as folhas mortas
Não me permitem esquecer
Dia após dia os amores mortos
Não terminam de morrer
Claro que com outras eu me deito
Mas a canção delas é apenas tédio
O que fazer? Não tem jeito
Pouco a pouco me desinteresso
Pois cada vez As Folhas Mortas
Não me permitem esquecer
Não me permitem esquecer
Dia após dia os amores mortos
Não terminam de morrer
Um dia saberemos onde começa
E quando termina a indiferença?
Passe o outono, venha o inverno
E que a canção de Prévert, imensa
Esta canção, Les Feuilles Mortes
Se apague e eu possa esquecer
Neste dia, meus amores mortos
Terão enfim deixado de morrer
trahison: rodrigo madeira
* LA CHANSON DE PRÉVERT Oh je voudrais tant que tu te souviennes/Cette chanson était la tienne/C'était ta préférée, je crois/Qu'elle est de Prévert et Kosma/Et chaque fois les feuilles mortes/Te rappellent à mon souvenir/Jour après jour les amours mortes/N'en finissent pas de mourir//Avec d'autres bien sûr je m'abandonne/Mais leur chanson est monotone/Et peu à peu je m'indiffère/A cela il n'est rien à faire/Car chaque fois les feuilles mortes/Te rappellent à mon souvenir/Jour après jour les amours mortes/N'en finissent pas de mourir//Peut-on jamais savoir par où commence/Et quand finit l'indifférence/Passe l'automne vienne l'hiver/Et que la chanson de Prévert/Cette chanson, Les Feuilles Mortes/S'efface de mon souvenir/Et ce jour là, mes amours mortes/En auront fini de mourir
engraçado, agora mesmo estava ouvindo uma música chamada 'la decadense' com o mesmo cantor, apesar de não conhecê-lo.. estive ausente, mas ultimamente tenho acompanhado o seu blog... mto bom, como era de se esperar.
ResponderExcluirUm abraço.
e aí, otávio. bom encontrar vc por aqui.
ResponderExcluirsuperbe, n´est-ce pas?!
quem vem me mostrando as canções de gainsbourg é meu educador musical e meu amigo de infância, o cineasta Terence Keller. O mesmo cara que me apresentou, quando éramos vizinhos de porta (eu de foz, ele em cascavel), a obra do chico buarque.
em contrapartida, tentei em vão convertê-lo à beatlelatria.
aliás, otávio, aquela nossa parceria musical, a "risca-faca", em breve deve aparecer por aqui. assim que problemas tecnológicos e autocríticos forem superados...
abraço.
Muito legal, Madeira.
ResponderExcluirCurti a tradução!
E me embebedei em vaidade com teu comentário (acima).
Uma contribuição desajeitada: - como vc sabe, meu francês é ridículo - mas tenho a impressão que nos versos: "Passe l'automne vienne l'hiver/Et que la chanson de Prévert" - aquele "que" significa algo como "nada além de" ou "somente".
Aquele abraço,
Terence
pode ser, né não?!
ResponderExcluiruma elipse. "rien que la chanson de prévert" (somente a canção de prévert, ou nada além da canção de prévert). pensei nisso tbm...
mas me pareceu que "passe l´automne, vienne l´hiver" é subjuntivo, não indicativo: "(que) passe o outono, venha o inverno".
neste caso, "que la chanson de prévert", início de outra construção no subjuntivo, é um verso cujo sentido não se completa senão no antepenúltimo verso: "s´efface de mon souvenir" - literalmente, "apague-se de minha lembrança".
decidi, por conta desta dúvida, pesquisar na internet traduções p/ o espanhol e o inglês. as duas possibilidades aparecem. como meu francês tbm não é exemplar, agora minha dúvida só fez aumentar...
alguém aí na linha cruzada sabe a resposta? savez-vous?
abraço, têrrãssci.
"Passe l´automne, vienne l´hiver" é realmente present subjunctice. "Passe o autono, venha o inverno".
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