E como ela chupasse a minha pica
à beira da BR, em um banheiro
imundo, e a luz na espécie de igrejica
filtrada pelo vidro, o abacateiro
roçando os basculantes gentilmente
ao vento então às rédeas do janeiro,
e como ela chupasse sem os dentes
que nem uma banguela muito avinda,
enquanto uma das mãos, ah!, aliciente,
lustrava minhas bolas na berlinda,
a pícara cigana que previa
o que há de vir da bica, água bem-vinda,
e ao fundo aves em bando, a algaravia
mesclando-se ao barulho da chupeta,
o som que faz o ralo de uma pia,
e a mão desocupada na buceta,
porque também ficava enlouquecida,
um pasmo inseto em face de violetas,
e como ela chupasse, bem bandida,
entrefalando coisas cabeludas,
puxei, gentil, cabelos como bridas,
meti garganta adentro na tesuda
e fui ao mais sonhado por escribas,
mas burro, enceguecido e sem bermuda:
nel mezzo del cammin Foz-Curitiba,
a máquina do mundo arreganhada
na perva que não ama e sim me liba,
a coisa toda oferta e revelada,
que não requer
sentido a puta vida
se a boca espera aberta uma golada.
Fazia tempo que devia uma visita -- gostei da fase pornoerótica -- deixo um alô neste que está bem urdido, e fudido --
ResponderExcluircom felicitações,
Ivan