uma perplexidade
vejo um relógio no espelho:
fecham-se na carne como
a tesoura, abrem-se como
tuas pernas os ponteiros.
*
uma dúvida
a tudo atento o tempo
ouve e lembra, concha toda ouvidos
?
ou esta concha (o tempo)
nos ouve apenas com seus olvidos
?
E que perplexidade...
ResponderExcluirBelo poema.
rods
qual seu link no facebook? O meu é http://www.facebook.com/izabella.zanchi
ResponderExcluirPor favor, me add
Adoro seus poemas
valeu, rodolfo. valeu, izabella. legal que vcs gostaram.
ResponderExcluirizabella, não uso facebook...
abçs.