quinta-feira, 28 de junho de 2012

                    
uma perplexidade


vejo um relógio no espelho:
fecham-se na carne como
a tesoura, abrem-se como
tuas pernas os ponteiros.


*

uma dúvida      


a tudo atento o tempo
ouve e lembra, concha toda ouvidos
                  ?

ou esta concha (o tempo)
nos ouve apenas com seus olvidos
                  ?
                 

3 comentários:

  1. E que perplexidade...
    Belo poema.

    rods

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  2. qual seu link no facebook? O meu é http://www.facebook.com/izabella.zanchi
    Por favor, me add
    Adoro seus poemas

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  3. valeu, rodolfo. valeu, izabella. legal que vcs gostaram.
    izabella, não uso facebook...

    abçs.

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