nada é mais patético e belo
e difícil
que a igrejinha abandonada:
o capim no altar, as goteiras
a infiltração das estrelas
e as velas gastas
como pequenos pilares
do escuro.
nunca vi
uma igrejinha baldia
mas
se agora a vejo
(as lembranças tomadas de mato
e uma única açucena)
algo em mim que remontasse
campeia por dentro
monta ali acampamento
ou indigência
e me lembro
da poesia,
do amor que não se lembra
muito bonito, eu gostei tanto da única açucena e da infiltração de estrelas ... besos lu
ResponderExcluiruma amizade que se lembra
ResponderExcluiraqui deixa
a esse poema e a essa igreja
uma reverência