E no canto esquerdo do córner...
Tenho que me defender. E contra-atacar. Direita, esquerda. Jabs, uppercuts, diretos, ganchos. Cuidar da linha da cintura e levantar a guarda. Antes que o fígado colapse e o supercilho aberto me lave em sangue.
Meu cartel tem mais derrotas que vitórias, mas eu sou osso-duro, carne-de-pescoço. Não posso fazer feio, ou não me agendam mais nada, penduro as luvas amanhã mesmo.
É bem provável que ninguém esteja me vendo, assistindo a esta luta. Muito provável que ninguém esteja sequer me socando.
Eu só preciso ficar de pé, eu só preciso ficar de pé.
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