Um dia, ainda moleque, escrevi feliz da vida: o suicida é um covarde – com a última coragem que lhe resta, a mais monumental de que os homens são capazes, vai matar-se.
Interessante isso. Interessante e sábia cretinice de um pequeno moralista. Hoje cuido, perplexo, que a "definição" seja outra, bem mais óbvia e insondável: muitas vezes até para aquele que se mata, o suicídio é para sempre um mistério.
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